Numa altura em que já poucos acreditavam ser possível sair da Austrália com o título no bolso, uma daquelas reviravoltas em que os ralis são pródigos permitiu a Armindo Araújo lograr alcançar o seu objectivo: Ser Campeão do Mundo de Produção, ainda que o título só seja confirmado caso o Apelo que Nasser Al-Attiyah interpôs à sua desclassificação, não seja resolvido a favor do piloto do Qatar.
Depois de muito penar, e numa altura em que tentava levar o carro até ao fim nas 'pontinhas dos pés e das mãos', Armindo Araújo viu o quarto classificado, Toshi Arai, ficar pelo caminho, abrindo-se assim a janela de oportunidade necessária para a conquista do ceptro, depois duma prova muito sofrida, onde um erro no início da prova levou a que o carro ficasse afectado, e não permitisse acompanhar o ritmo dos primeiros.
A partir daí, o Mitsubishi nunca esteve em perfeitas condições, e com o acumular de troços, e um ou outro erro, foram tornando a missão ainda mais complicada, ao ponto de mesmo um piloto que sempre andou atrás de Araújo durante o ano, o conseguisse passar e distanciar-se com grande à vontade sem que o português conseguisse fazer grande coisa para virar as coisas a seu favor.
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Esse tinha que ser portugues para ter esse espirito sacrificio e claro de campeao... mas acho que fazias melhor nao niko?
ResponderEliminarAi está o exemplo que o desporto em Portugal não é só futebol.
ResponderEliminarAbraço